quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eles estão surtando!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010 2

Um profissional essencial para a nossa sociedade está sofrendo grande carga de violência psicológica, falo dos professores (nossos eternos mestres). Nos últimos tempos temos visto em evidencia na mídia caso de professores que surtaram durante o trabalho.


Esta semana dois professores tiveram comportamento agressivo, um professor da oitava série em Quaraguatatuba-SP, quebrou a mesa, a porta, agrediu uma colega durante uma das suas aulas, o outro professor de jornalismo da UFES em Vitória-ES, durante um debate com os alunos atirou o notebook contra uma aluna. Resumindo os dois foram afastados de suas funções.


Uma psicologia consultada pela imprensa declarou: “A única explicação é o acúmulo de insatisfações. O acúmulo de pressão, falta de autorrealização” o stress do dia-a-dia. Que o trabalho dos funcionários da educação não é valorizado, não tem condições básicas de trabalho já sabemos a muito tempo (como eles podem se sentir realizados e satisfeitos?). No entanto o governo nada ou pouco faz para melhorar as condições de trabalho destes profissionais, a sociedade de maneira geral desvaloriza este trabalho. Somando o descaso do governo com o desprezo da sociedade os professores se vêem abandonados em salas com mais de 50 alunos, mas ninguém quer ver isso. Só querem cobrar! Depois que estes profissionais adoecem e se desequilibram, inúmeras pessoas vem culpá-los por suas atitudes. Ah, qual é? Faça-me o favor. Esta sociedade não valoriza os professores, se um jovem fala vou ser professor todos falam: "_É mesmo? Porque? Esperava tanto de você!" Não querem que seus conhecidos, amigos e familiares se tornem professores mas exigem professores preparados para ensinar aos seus filhos. É preciso uma mudança de pensamento nesta sociedade de hipócritas, não há alunos sem professores, não há profissionais sem professores. E os mais importantes não são aqueles que atuam nas universidades, mas sim os que estão na educação básica não se pode construir um edifício sem fortes bases.


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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Governo da Bahia exige cota de abordagens da PM no periodo eleitoral

terça-feira, 28 de setembro de 2010 2
Eu sabia que a segurança dos brasileiros nunca foi algo de muita preocupação política neste país, sabia também que na Bahia não é diferente. O Governo do Estado que 4 anos atrás assumiu prometendo salvar a Bahia se mostrou incapaz de resolver nossos problemas e pelo contrário acabou de levar a estrutura do Estado baiano a bancarrota, temos o exemplo da saúde, educação e segurança que nós bem sabemos a situação.
Mas escrevo este texto hoje para relatar o que muitos já desconfiavam, o fato de nas ultimas semanas em reação aos ataques da oposição a segurança pública na Bahia, o senhor governador ter posto em prática um verdadeiro plano de guerra para salvar sua candidatura, usando a Polícia Militar da Bahia como massa de manobra politica. E tudo não passa de fantasia e faz de conta...
Vejamos, hoje estava conversando com um policial militar amigo meu sobre as operações policias que estão sendo realizadas com freqüência nunca vista, em nossa cidade (Vitória da Conquista). Perguntei o porquê desta mobilização toda e como estava funcionando. Ele me disse que para ter uma noção a viatura que antes dispunha de 20,00 reais para rodar todo o dia (isso mesmo cada viatura só pode fazer ronda com 20,00 de gasolina por dia) e agora a poucas semanas da eleição colocaram eles (PM's) para rodar também durante a tarde por que o tanque está cheio demais, e além disso a "Ronda dos Bairros" que o Governo diz ter criado para a solução da violência é uma "jogada" pois ele vão a determinado bairro rodam e estacionam em frente a um comércio de grande movimento e ficam lá por duas horas com o único objetivo de serem vistos e nada mais. Além destas pequenas mudanças o Governo também determinou ao Comando da PM um numero de abordagens e Blitz por dia para cada equipe policial. E sem contar que quando os policiais fazem uma ronda mais demorada nos bairros que foram designados ou tem que atuar realmente contra o crime e não ficam as duas horas parados no ponto combinado os próprios comerciantes reclamam com o batalhão. Será que eles estão colocando dinheiro nessa operação eleitoral? Já ia me esquecendo de um ultimo ponto, os soldados que seriam formado nos meses de novembro e dezembro foram "adiantados" para setembro com o intuito de reforçar esta operação.
Bom, é isso aí. A nossa segurança não é real, nunca foi e vai continuar sem ser se depender deste governo, para comprovar que a história é verídica veja a atuação policial depois de um tempo da eleição. Aguarde e confie.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os últimos tempos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010 1
Não. Este texto não é mais um escrito sobre o fim do mundo... para isso vocês já tem milhões de textos na internet. A pergunta na verdade é: o que você tem feito nos últimos tempos? Muito atarefado?
Na sociedade em que estamos subjugados o tempo: é dinheiro, é escasso, é importantíssimo, pena que este tempo quase nunca é vida. Vida despreocupada, livre, revigorada, feliz... caimos no erro da sociedade urbana e fazemos da nossa vida uma rotina massante casa-trabalho-escola, com pouquíssimas horas de convivência em ambientes de consumo nesta selva de pedra a que nos acostumamos à chamar de lazer.
Nos enganamos quando pensamos que lazer é ir para a praça de alimentação de um shopping (passar horas comendo e bebendo) com os amigos, ou uma pizzaria. Há quem ache que isso é lazer "_Eu não!", não fugimos da lógica do "sistema" que tudo que toca transforma em mercadoria, valor de troca (compra-venda). O lazer não pode ser condicionado ao consumo, aos locais de consumo, não temos mais o parques, as praças, o baba , as cidades estão crescendo e o ritmo urbano de viver nos seqüestra o direito a vida e nos introduz numa realidade que não é , e nunca foi nossa. Ou você acha que o "lazer" que temos é o lazer do dicionário? "1 tempo livre 2 atividade que se pratica no tempo livre " o nosso tempo nestes ambientes não é livre, nossa vida não é livre, é objeto de consumo. Afinal estes ambientes não estão ali para nos distrair, nos fazer bem, mas para lucrar ganhar sob cada um de nós.
Concluindo. Nossa vida é aprisionada neste ritmo, nesta realidade, mesmo quando queremos "aliviar a cabeça" sair da rotina do dia-a-dia estamos reforçando-a, quando na verdade nosso desejo era de dar um basta. Talvez seja por isso que nos últimos tempos o tempo passa tão rápido quando se vê o mês já acabou, o ano se foi, a vida também...
Claro isso não é para todos, há uma classe de seletos mortais que não estão nesta lógica são capazes de transcende-la, não são subtmetidos a esta lógica. Pois sobrevivem dela.

 
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